Especuladores vão derrubar a Bolsa de Valores nestes próximos dias
Por Marilza de Melo Foucher - de Paris
Pitaco de uma modesta economista que tanto usa de referências marxistas como keneysianas:
Preparem-se para a queda colossal na Bolsa de Valores de São Paulo! Como os especuladores não podem mais liquidar a candidata Dilma Rousseff (PT), e impedir o povo de votar nela, eles recomeçam com as ameaças ao Brasil… País a forte risco! Cuidado! As bolsas brasileiras afundam! O mercado está em pânico!
O que devemos saber é que isto é pura especulação. Não é apenas essa economia baseada no capital especulativo que é valida para o desenvolvimento de uma nação. A utilidade maior desta economia virtual é de servir aos grandes capitalistas que especulam no mercado das ações.
A verdadeira economia é aquela que gera renda, trabalho e investimentos em país. Esta é a verdadeira economia, que chamamos de economia real. Por exemplo, se o povo vota na Dilma será a economia real que vencera. Depois a bolsa voltara normalmente a subir. Daí nada de acreditar nos ilusionistas de calamidades nacionais.
A “economia real” é um termo usado para descrever a atividade econômica fora de seu lado especulativo, ou seja, fora do mundo das finanças e do mercado de ações segundo o francês Patrick Viveret. Ela se caracteriza pela criação de valor agregado real representada pela atividade relativa as empresas, aos assalariados, aos empregados das industrias e as operações de compra e venda de bens “reais”. O capitalismo financeiro precisa da real economia para sobreviver. O resto é pura especulação.
Estes que afundam a bolsa de valores no Brasil e no mundo, são os querem a vitoria de Aécio, são os legítimos defensores da ideologia neoliberal. Eles fazem chantagem para criar o pânico e o descrédito no Brasil, querem colocar um aliado no poder, tendo em vista que o Brasil hoje é um ator importante na cena internacional. A única coisa que preocupa aos especuladores e os ideólogos da ideologia neoliberal é que o Brasil deixou de ser um ator submisso, o Brasil hoje defende uma cooperação baseada na reciprocidade, o Brasil de Lula e Dilma têm voz em todas as instâncias multilaterais e faz parte do novo desenho deste mundo multipolar. Para os detentores do capital especulativo, donos de bancos privados a vitoria do carneirinho Aécio seria a melhor solução para que eles voltem a ter o controle do mercado brasileiro.
É Dilma 13 e viva o Brasil soberano, porém solidário com a América do Sul, e por um desenvolvimento geopolítico inclusivo.
Marilza de Melo Foucher é doutora em Economia, jornalista e correspondente do Correio do Brasil em Paris.
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