As providências foram adotadas depois da revelação de que o deputado foi pilhado nos grampos da Operação Monte Carlos numa transação monetária com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
Stepan recebeu do opeador de jogos ilegais, no ano passado, R$
175 mil. Recebeu do operador de jogos ilegais R$ 175 mil. Incomodada, a direção do PPS cobrou
explicações do filiado ilustre.
O deputado, então, enviou uma
carta ao presidente do PPS, Roberto Freire. “Tendo o meu nome aparecido nas gravações que investigam a relação do sr. Carlos Ramos, Carlinhos Cachoeira, com parlamentares do Senado e da Câmara, solicito licença temporária do PPS.”
Licenciou-se também “de todos os cargos e funções” que ocupa na legenda, “até que todos os fatos sejam apurados e esclarecidos.” De resto, anotou: “Solicito também que o PPS, me substitua na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado […], tendo em vista que essa comissão participará das investigações que envolvem o caso Carlinhos Cachoeira.”
Goiano como Cachoeira, Stepan alega que mantém com o contraventor uma amizade que “dura mais de 15 anos”. Sustenta que o dinheiro que recebeu foi um “empréstimo”.
Nessa versão, o deputado decidira comprar um apartamento. Solicitara empréstimo num banco. Antes que o dinheiro saísse, recorreu ao “amigo”. Afirma que não chegou a usar o dinheiro de Cachoeira. Concretizada a transação bancária, devolveu a cifra.
Restituiu, porém, apenas parte da verba: R$ 160 mil, em vez dos R$ 175 mil. Afirma que os R$ 15 mil restantes foram usados para comprar ingressos do Carnaval carioca encomendados por Cachoeira. Colocou-se à disposição da Comissão de Ética do PPS
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